A tarde quente de domingo em Fortaleza foi de festa para o Ceará, que parou a sequência vitoriosa do São Paulo com um triunfo por 2 a 0, no Castelão repleto, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os donos da casa, que não perdem há seis jogos, impediram que o adversário conseguisse a quarta vitória consecutiva na competição. O time paulista, com a zaga desfalcada, sofreu com a pressão do anfitrião e decepcionou os torcedores presentes.
Com o resultado, o Vozão chegou a 42 pontos, na 11ª posição, e segue forte na briga por uma vaga na Copa Sul-Americana. O time paulista permaneceu com 44 pontos, na nona colocação, e perdeu uma ótima oportunidade de se aproximar do G-4, a zona de classificação para a Libertadores da América. Na próxima rodada, o Ceará encara o Atlético-GO no Serra Dourada, às 21h (de Brasília), quinta-feira. No meso dia e horário, o Tricolor recebe o Atlético Paranaense na Arena Barueri.
Antes do início do jogo, dois momentos especiais: Geraldo entrou em campo com a camisa 10 e o nome de Pelé às costas. O Rei do futebol foi homenageado pelo aniversário de 70 anos, completados no sábado. Pelo São Paulo, Rogério Ceni entrou carregando "na garupa" um torcedor de 13 anos que precisou amputar as pernas, na altura dos joelhos, quando ainda era um bebê. Mesmo assim, Carlos Roney deseja ser goleiro e até defendeu um chute do camisa 1 tricolor no campo do Castelão.
Com os termômetros na casa dos 30 graus (teve até paralisação para que os atletas pudessem beber água), o calor foi realmente um adversário à parte - sem horário de verão, o jogo começou às 15h pelo horário local. Mas este não foi o único motivo de o time paulista ter tido tantas dificuldades. Com desfalques na defesa, Carpegiani escalou Renato Silva improvisado na lateral direita, e Xandão ao lado de Miranda. Diogo ocupou a ala esquerda. Aproveitando a perda de jogadores importantes no adversário, o Ceará apostou na velocidade, acionando principalmente os laterais Boiadeiro e Vicente. E pressionou desde o início.
O Tricolor só teve um grande momento na etapa inicial, quando Ricardo Oliveira balançou a rede, mas o bandeira apontou impedimento, em um lance muito difícil de avaliar. O Vozão criou várias oportunidades, dando muito trabalho para Rogério Ceni, que logo passou a ser ovacionado como o "melhor goleiro do Brasil". Mas o camisa 1 não conseguiu segurar uma cabeçada de Magno Alves, aos 20 minutos: 1 a 0 para o Ceará. Ceni reclamou muito, dizendo que a bola saiu do campo antes do cruzamento de Vicente, mas não teve êxito. O gol foi legal, e a torcida do Alvinegro, maioria no Castelão, fez festa.
Carpegiani tentou mudar a postura da equipe, que estava muito recuada e não conseguia desenvolver as jogadas com o quarteto ofensivo. O treinador tirou Xandão e colocou Ilsinho pela lateral. O objetivo era ter mais um jogador para carregar a bola ao ataque e, ao mesmo tempo, tentar conter um pouco a descida de Vicente. Renato Silva, que antes estava na lateral, passou a formar a zaga com Miranda.
Mas o que o técnico são-paulino não imaginava era que o zagueiro Diego Sacoman iria acertar um lindo chute de longe, indefensável para Ceni. A bomba foi no ângulo direito do goleiro e fez a torcida celebrar: 2 a 0. Sacoman ajoelhou no campo, incrédulo, enquanto era abraçado pelos companheiros. O Ceará ainda criou algumas oportunidades, e o São Paulo apareceu diante de Michel Alves com Lucas e Ricardo Oliveira, mas o primeiro tempo terminou com a vitória parcial do Vozão.
domingo, 24 de outubro de 2010
No detalhe, Timão vence Verdão em tarde de Bruno e Julio Cesar
Dizem que os clássicos muitas vezes são definidos no detalhe. Do detalhe de uma opção técnica a um desvio de bola involuntário. Neste domingo, no estádio do Pacaembu, foi assim, no detalhe, que Bruno César se sagrou o herói de um Corinthians desesperado por vitória contra um Palmeiras acomodado e sem criação. Foi do meia alvinegro o gol do triunfo por 1 a 0 na estreia do técnico Tite no Timão, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo foi observado pelo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes.
O detalhe do gol do camisa 10, por exemplo, foi como um prêmio para o jogador que mais apareceu no jogo: um desvio em Marcos Assunção que enganou o goleiro Deola após chute de fora da área. Agora, o detalhe que atrapalhou o Palmeiras foi a indefinição de Felipão em relação a Valdivia. O treinador deixou o chileno no banco e alegou que ele sentia dores. Mas o colocou na etapa final e o perdeu com dores na coxa esquerda, as mesmas que fizeram o treinador optar por preservá-lo.
Houve ainda outros detalhes importantes. A forte marcação do meio-campo corintiano, anulando qualquer tentativa de reação alviverde, a falta de pontaria de Marcos Assunção nas cobranças de falta e a linda defesa de Julio Cesar na única cobrança que o palmeirense acertou em cheio. Enfim, o Corinthians foi melhor que o rival e finalmente conseguiu encerrar um longo jejum de sete jogos sem vitórias, com quatro derrotas e três empates. A crise dará uma trégua ao Timão.
Até porque com esse triunfo, a equipe do técnico Tite foi a 53 pontos e recuperou o fôlego na briga pelo título nacional. Já o Palmeiras, que segue com os mesmos 44 de antes, perdeu a chance de se aproximar da zona de classificação à Libertadores. A equipe do Palestra Itália não perdia havia nove jogos, contando também a Copa Sul-Americana.
Por conta das eleições, a próxima rodada do Campeonato Brasileiro será toda realizada até sábado, dia em que o Palmeiras encara o Goiás, na Arena Barueri. O Corinthians, por sua vez, joga na quarta-feira, com o Flamengo, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Nesse dia, o Verdão tem quartas de final da Sul-Americana contra o Atlético-MG. A primeira partida será na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Ave, (Bruno) César
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Valdivia no banco? A pergunta tomou conta do estádio do Pacaembu, mas foi essa mesmo a decisão do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari. Mesmo depois de durante a semana surpreender a todos e escalar o chileno por 90 minutos contra o Universitario de Sucre, após todos acharem que ele ficaria fora por conta de lesão muscular na coxa esquerda.
No Corinthians, nada de surpresa. O mesmo time que treinou durante a semana entrou em campo. Parecido com o Timão da Era Mano Menezes, mas com postura mais cautelosa. Apostando na forte marcação e aproveitando a ausência de Valdivia, principal cérebro do Verdão, os alvinegros dominaram a partida.
É verdade que sem criar muito, mas os espaços pareciam aparecer mais facilmente ao Corinthians. Enquanto Elias travava duelo intenso na marcação a Kleber, o corintiano Bruno César, de volta ao Timão após recuperar-se de lesão na coxa direita, aparecia como a estrela do clássico paulista.
Não à toa, o técnico Tite pedia toda hora que a bola passasse pelo seu armador, o único que tentava algo de diferente. E foi dele, que faz questão de dizer que não é goleador, o gol do Timão na etapa inicial. Aos 22 minutos, o camisa 10 recebeu de Roberto Carlos e chutou. A bola desviou em Marcos Assunção e entrou: 1 a 0 (veja no vídeo acima).
Goleador ou não, o fato é que ele é vice-artilheiro do Brasileirão. Mas e o Palmeiras, o que fez no primeiro tempo? Apostou nos chutões para Kleber e nas faltas de Marcos Assunção. Mas nenhuma delas levou perigo ao goleiro Julio Cesar. O Verdão, na verdade, sofreu com a falta de criatividade.
Ave, (Julio) Cesar
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Mesmo depois de dizer que Valdivia não tinha sido escalado porque estava com dores musculares, Felipão resolveu colocá-lo em campo no segundo. Tirou Lincoln, que pouco fez no primeiro tempo, e mandou o chileno a campo (mas aos 34 minutos ele saiu com dores na coxa). Na lateral direita também teve mudança. Luis Felipe saiu para a entrada de Patrik.
Do lado do Corinthians, Tite nada mudou. E Bruno César também não. Adivinha de quem foi a primeira jogada de perigo da etapa final? Dele mesmo, o camisa 10 do Timão. Ele recebeu na esquerda e chutou cruzado. Percebendo que o meio de campo estava dominado pelo rival, o Verdão aumentou a marcação por ali.
Mas jogada de perigo do Alviverde só mesmo saindo dos pés de Marcos Assunção em cobranças de falta. Porém, ele não parecia inspirado. No Corinthians, Chicão, também ótimo na bola parada, também se arriscou. Mas assim como o rival não teve sorte. A bola passou raspando o travessão de Deola aos 17 minutos.
Se dentro de campo, o Corinthians não dava a alegria de um gol ao seus torcedores. Lá na Arena da Baixada, em Curitiba, o Atlético-PR arrancou o grito da Fiel. Quando o cronômetro marcava 23 minutos no Pacaembu, o Furacão fez 1 a 0 no Fluminense. O Timão, então, estava subindo para a vice-liderança.
Mas foi o goleiro Julio Cesar quem tranqüilizou a torcida corintiana. Aos 28 minutos, em falta muito perigosa cobrado por Marcos Assunção, ele fez a defesa da partida, evitando o empate do Alviverde. Um lance comemorado como um gol pela Fiel. Logo depois, o Verdão perdeu Valdivia e qualquer oportunidade de reação.
O detalhe do gol do camisa 10, por exemplo, foi como um prêmio para o jogador que mais apareceu no jogo: um desvio em Marcos Assunção que enganou o goleiro Deola após chute de fora da área. Agora, o detalhe que atrapalhou o Palmeiras foi a indefinição de Felipão em relação a Valdivia. O treinador deixou o chileno no banco e alegou que ele sentia dores. Mas o colocou na etapa final e o perdeu com dores na coxa esquerda, as mesmas que fizeram o treinador optar por preservá-lo.
Houve ainda outros detalhes importantes. A forte marcação do meio-campo corintiano, anulando qualquer tentativa de reação alviverde, a falta de pontaria de Marcos Assunção nas cobranças de falta e a linda defesa de Julio Cesar na única cobrança que o palmeirense acertou em cheio. Enfim, o Corinthians foi melhor que o rival e finalmente conseguiu encerrar um longo jejum de sete jogos sem vitórias, com quatro derrotas e três empates. A crise dará uma trégua ao Timão.
Até porque com esse triunfo, a equipe do técnico Tite foi a 53 pontos e recuperou o fôlego na briga pelo título nacional. Já o Palmeiras, que segue com os mesmos 44 de antes, perdeu a chance de se aproximar da zona de classificação à Libertadores. A equipe do Palestra Itália não perdia havia nove jogos, contando também a Copa Sul-Americana.
Por conta das eleições, a próxima rodada do Campeonato Brasileiro será toda realizada até sábado, dia em que o Palmeiras encara o Goiás, na Arena Barueri. O Corinthians, por sua vez, joga na quarta-feira, com o Flamengo, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Nesse dia, o Verdão tem quartas de final da Sul-Americana contra o Atlético-MG. A primeira partida será na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Ave, (Bruno) César
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Valdivia no banco? A pergunta tomou conta do estádio do Pacaembu, mas foi essa mesmo a decisão do técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari. Mesmo depois de durante a semana surpreender a todos e escalar o chileno por 90 minutos contra o Universitario de Sucre, após todos acharem que ele ficaria fora por conta de lesão muscular na coxa esquerda.
No Corinthians, nada de surpresa. O mesmo time que treinou durante a semana entrou em campo. Parecido com o Timão da Era Mano Menezes, mas com postura mais cautelosa. Apostando na forte marcação e aproveitando a ausência de Valdivia, principal cérebro do Verdão, os alvinegros dominaram a partida.
É verdade que sem criar muito, mas os espaços pareciam aparecer mais facilmente ao Corinthians. Enquanto Elias travava duelo intenso na marcação a Kleber, o corintiano Bruno César, de volta ao Timão após recuperar-se de lesão na coxa direita, aparecia como a estrela do clássico paulista.
Não à toa, o técnico Tite pedia toda hora que a bola passasse pelo seu armador, o único que tentava algo de diferente. E foi dele, que faz questão de dizer que não é goleador, o gol do Timão na etapa inicial. Aos 22 minutos, o camisa 10 recebeu de Roberto Carlos e chutou. A bola desviou em Marcos Assunção e entrou: 1 a 0 (veja no vídeo acima).
Goleador ou não, o fato é que ele é vice-artilheiro do Brasileirão. Mas e o Palmeiras, o que fez no primeiro tempo? Apostou nos chutões para Kleber e nas faltas de Marcos Assunção. Mas nenhuma delas levou perigo ao goleiro Julio Cesar. O Verdão, na verdade, sofreu com a falta de criatividade.
Ave, (Julio) Cesar
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Mesmo depois de dizer que Valdivia não tinha sido escalado porque estava com dores musculares, Felipão resolveu colocá-lo em campo no segundo. Tirou Lincoln, que pouco fez no primeiro tempo, e mandou o chileno a campo (mas aos 34 minutos ele saiu com dores na coxa). Na lateral direita também teve mudança. Luis Felipe saiu para a entrada de Patrik.
Do lado do Corinthians, Tite nada mudou. E Bruno César também não. Adivinha de quem foi a primeira jogada de perigo da etapa final? Dele mesmo, o camisa 10 do Timão. Ele recebeu na esquerda e chutou cruzado. Percebendo que o meio de campo estava dominado pelo rival, o Verdão aumentou a marcação por ali.
Mas jogada de perigo do Alviverde só mesmo saindo dos pés de Marcos Assunção em cobranças de falta. Porém, ele não parecia inspirado. No Corinthians, Chicão, também ótimo na bola parada, também se arriscou. Mas assim como o rival não teve sorte. A bola passou raspando o travessão de Deola aos 17 minutos.
Se dentro de campo, o Corinthians não dava a alegria de um gol ao seus torcedores. Lá na Arena da Baixada, em Curitiba, o Atlético-PR arrancou o grito da Fiel. Quando o cronômetro marcava 23 minutos no Pacaembu, o Furacão fez 1 a 0 no Fluminense. O Timão, então, estava subindo para a vice-liderança.
Mas foi o goleiro Julio Cesar quem tranqüilizou a torcida corintiana. Aos 28 minutos, em falta muito perigosa cobrado por Marcos Assunção, ele fez a defesa da partida, evitando o empate do Alviverde. Um lance comemorado como um gol pela Fiel. Logo depois, o Verdão perdeu Valdivia e qualquer oportunidade de reação.
domingo, 18 de abril de 2010
Sob chuva na China, Button repete o show da Austrália, vence a segunda e vira líder
Pista molhada,ousadia na estratégia,champanhe no alto do pódio.Com os mesmos ingredientes da Australia,Jenson Button repetiu a receita no GP da China e conseguiu neste domingo sua segunda vitoria na temporada da F1,liderando a dobradinha da Mclaren á frente de Lewis Hamilton.A diferença desta vez é que o triunfo no circuito de Xangai coloca o atual campeão mundial no topo da classificação.Para chegar lá,ele caprichou na tática dos pneus e atravessou 56 voltas de uma corrida cheia de épisodios polemicos.
sábado, 17 de abril de 2010
Galo peca nas finalizações, fica no 0 a 0 com o Democrata GV, mas está na final
o atlético mineiro perdeu muitos gols,mas felizmente para sua torcida não fizeram falta.O placar de 0 a 0 com o democrata de desembargador valadares,neste sabado no mineirão,foi suficiente para a equipe se classificar para a final do campeonato mineiro.Como venceu o jogo de ida por 2 a 1,o galo tinha a vantagem de um empate para se classificar.A atuação,por entanto,não agradou a torcida.O time deixou o campo sobre vaias da torcida
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